Admiração mútua: Rondonista Cássio Tomazi, despedindo-se do
menino Lourivan.
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Cedo ou tarde temos que nos
deparar com despedidas. Seja quando trocamos de cidade para estudar, casamos e
mudamos de casa, sempre há pessoas que vão embora ou ficam. Para os rondonistas
é um momento inevitável, mesmo que esperado. Despedir-se de pessoas com quem
nos sensibilizamos, afeiçoamos e em algum ponto nos identificamos, mesmo que
por um curto período de tempo, é algo que causa no coração de cada rondonista
um pequeno aperto no peito.
Depois de 14 dias de contato com
a população de Nazaré do Piauí, aprendendo os costumes locais, nomes de ruas e
estabelecimentos, conhecendo a história de alguns moradores, nos tornamos um
pouco “donos” desta vida. E por sua vez os nazarenos passaram a conhecer a cada
membro das equipes que atuaram no município, conseguindo até perceber quando a
saudade de casa torna-se visível aos mais observadores.
Estamos a um dia de nossa
partida, na bagagem estamos levando a esperança de que o mundo pode ser um
lugar melhor e mais justo. E também deixamos um pouco de nós no olhar de cada
criança, no exemplo que procuramos dar no tempo de nossa estada. O adeus é
breve, mas será eterno em nossas lembranças. Para o futuro, de quem vai e de
quem fica, o desejo de se reencontrar e que esse nosso rápido convívio tenha
surtido efeito no passar dos anos.
Se questionar, neste exato momento, os rondonistas da Universidade Regional do Estado do Rio Grande do Sul – Unijuí ou os rondonistas da Universidade Estadual do Goiás – UEG, sobre o que aprenderam durante o Projeto Rondon, certamente a resposta será “aprendemos a ser gente”.
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